A Capoeira contada através dos séculos - Século XXI
15/09/2013 10:20
Hoje, século XXI, a capoeira vive a sua "época de ouro": patrimônio imaterial brasileiro e sucesso de "crítica e público" no estrangeiro. A capoeira antes treinada livremente pelos escravos, é agora treinada dentro das academias. A passagem dos campos de mata aberta para as salas das academias não foi a única modificação sofrida pela arte.
Com a entrada da capoeira nas academias, algumas modificações ocorreram na capoeira dos escravos do engenho. Além de lugar fixo para o treinamento, foram implantados também horários para tal.
Foi padronizado um uniforme que consiste em calça branca (representando as calças de saco que os negros usavam para a lida) e um cordel que deve ser amarrada no lado direito cintura da calça.
Alguns grupos que praticam a capoeira Angola utilizam-se de calça preta.
Os capoeiras, ou capoeiristas, agora se dividem em grupos que carregam um nome que normalmente representa a escravidão. Comumente, os capoeiristas representam o grupo, ao qual participam, com o símbolo gravado na calça.
Os capoeiras, ou capoeiristas, agora se dividem em grupos que carregam um nome que normalmente representa a escravidão. Comumente, os capoeiristas representam o grupo, ao qual participam, com o símbolo gravado na calça.
Esses grupos ou associações tem por objetivo expandir a arte da capoeira pelo país, alguns chegando até a levar a nossa arte para o exterior.
A maioria dos grupos de capoeira convivem pacificamente, apesar de cada um interpretar a capoeira de uma maneira diferente (alguns trabalham a capoeira numa visão mais folclórica, outros a entendem mais como luta, uns dão maior ênfase a parte esportiva, outros valorizam principalmente a educação pela capoeira).
Como prova do convívio de amizade entre os grupos, são realizados periodicamente encontros, que se reúnem com a finalidade de compartilhar conhecimentos. Prova real disso é o Grupo de Capoeira Gurreiros do Vale.